sexta-feira, 13 de maio de 2011

Brejal dos Guajas - José Sarney & Dependência e Desenvolvimento na America Latina - FHC

As vezes o escritor inicialmente fica acanhado em apresentar seus escritos a uma editora, ou até em divulgar seus trabalhos por se sentir que não é, em relação a língua portuguesa um ótimo escritor. Mas erros até os mais ilustres homens cometem... Veja a seguir:
Por que
CRITICA DA RAZÃO IMPURA

Adotei esse título parodiando Kant (Emanuel, que escreveu CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA. Dado o tema tratado aqui eu jamais poderia chamá-lo de crítica da razão pura, pois pureza é tudo que falta na dupla jaça criticada. Poderia, sim, chamá-la de CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA, já que ambos os autores se ajudaram muito na subida à "fama" com essas obras. Mas preferi o que preferi.
Por que Kant? Tenho uma velha relação com o maior dos iluministas. Já na revista O CRUZEIRO, onde trabalhei uns poucos anos (25) no século passado, eu usava o nome Kant, e não em vão. Ninguém percebia, claro. Ele estava dentro de meu pseudônimo, durante algum tempo conhecido por todo mundo e seu pai: Emmanuel Vão Gogo. O apelido adotava a pretensão do Emmanuel, com a tolice do Vão e a doença de galinha, Gogo.
Do Emmanuel, herdei certas coisas, inclusive (alguma) responsabilidade de horário. Kant nunca saiu de Kônigsberg, sua cidade natal. Nisso imitava,... (CONTINUAÇÃO A BAIXO)
...com antecedência. Nelson Rodrigues, que, nunca tendo saído dório, repetia constantemente: “E quando atravesso o túnel do Pasmado, já sinto uma saudade enorme do Brasil”.
Além de nunca ter viajado, Kant era também tão preciso no seu passeio diário que. Dizem, seus conterrâneos esperavam ele passar pra acertar o relógio.
Pobre, triste e feio, Kant nasceu e morreu em Kônigsberg, lugar remoto da Prússia Oriental. Isso não o impediu de ser um dos maiores filósofos de todos os tempos e o pai do iluminismo, que FhC pensa ter sido i8nventado por Thomas Edison.
Mas o confinamento em espaço restrito nunca restringiu a ação dos grandes homens. Antônio Conselheiro e seus caipiras só sabiam da existência de três cidades, além de Canudos: Salvador, por ser capital do estado, Rio, capital do país, e Jerusalém, da bíblia. Todas as três estavam ali assim, junto, logo depois do horizonte. O que não impediu aqueles desti8tuídos de darem um banho bélico, primeiro nas forças estaduais, depois nas forças federais, mudarem a estória e provocarem uma obra-prima, perdão, uma chef-d’ oeuvre literária, Os sertões.
Acho que não havia outra razão pra que perdesse meu tempo escrevendo, e obrigasse o leitor a... (CONTINUAÇÃO ABAIXO)

... perdero seu, lendo sobre Brejal dos Guajas, o romance de José Sarney, e Dependência e Desenvolvimento na America Latina, o Opus Magno sociológico de Fernande Henrique Cardoso – que dado o panache desse auxiliar de cozinha, sempre preferi chamar por FhC, surpelativo de PhD -, senão o intuito de me diverti e diverti o leitor com uma lição de anatomia literária.
Mas no ato de dissecação, descobri que os autores têm razão ao considerarem seus livros como duas obras-primas. São o primado da ignorância. (CONTINUAÇÃO ABAIXO)



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